“Se Eduardo Cunha (então presidente da Câmara, afastado do posto por decisão judicial) não tem legitimidade para ser presidente da Câmara Federal, imagina o deputado Waldir, que também é investigado na Operação Lavo Jato e ainda responde por participação em suposto esquema de fraudes em fundos de pensão municipais. E se não fosse o bastante, não foi eleito como presidente”, comentou.
Benjamin afirmou que o processo de impeachment foi legal, seguindo todos os ritos estabelecidos pela Justiça e a decisão do presidente só mostra o seu grau de comprometimento com o atual governo. Ele informou ainda que os líderes na Câmara entrarão com um recurso para derrubar a decisão tomada pelo presidente interino, que passará pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) e depois pelo plenário. “Temos o número de deputados mais que suficiente para abrir a sessão e derrubar essa aberração cometida por Waldir”, disse.
Para o deputado, uma decisão tomada em plenário por maioria absoluta dos votos não pode ser derrubada pela vontade do presidente, que atendeu pedido feito pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo. “A Câmara é a Casa do Povo e estamos ali para defender os interesses da população e não para envergonhar o povo brasileiro com esse tipo de manobra em defesa de interesses particulares”, afirmou.
O parlamentar esclareceu ainda que não possui nenhum grau de parentesco com o atual presidente da Câmara Federal. Disse que vem sendo questionado por Waldir ter o mesmo sobrenome Maranhão.
Assessoria
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