“As quadrilhas que praticam esse tipo de crime são reconhecidamente interestaduais e se alastram pelo País, o que requer uma medida do Ministério da Justiça e das forças policiais sob sua competência para solucionar esse problema que aflige a população de vários estados do Brasil”, justificou.
Benjamin ressaltou que não há estrutura adequada no Estado para combater esses crimes. “Não temos estrutura adequada, pois faltam policiais, viaturas, armamentos e até combustível para a polícia da Paraíba. Em muitos municípios não temos sequer um policial. Também temos casos de municípios que contam com a polícia, mas os policiais não dispõem de armamento adequado e nem de viaturas”, relatou.
Devido ao grande número de ocorrências, o Sindicato dos Bancários decidiu fazer um acompanhamento desses registros e, desde 2011, vem catalogando esses dados. Daquele ano até hoje, foram registradas 553 ocorrências no Estado e o que assusta é que esse número aumenta ano após ano.
“Esses crimes ocorrem com a presença de grupos fortemente armados e a população fica refém da violência. Quadrilhas armadas entram nas cidades e destroçam agências bancárias, agências de correios, caixas eletrônicos e até empresas de transporte de numerários. Muitos estabelecimentos não querem mais abrigar bancos e algumas cidades estão sem nenhum correspondente bancário”, denunciou.
Assessoria
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