O levantamento foi feito pelo jornal o Estado de São Paulo e revela que apesar de serem obrigados, por lei, a conter despesas com pessoal, vários Estados estouraram seus limites e essa conta cresceu em pelo menos R$ 100 bilhões de 2008 para cá – período em que o governo federal afrouxou o monitoramento das finanças estaduais. A alta é espantosa porque representa um crescimento real, acima da inflação, de 40%, e é quase o dobro dos R$ 58 bilhões de aumento de 2000 a 2007, quando se aplicou com mais rigor a Lei de Responsabilidade Fiscal.
No caso da Paraíba, os gatos já se aproximam dos 65% da receita corrente, quando a lei preconiza 60%. Na avaliação dos especialistas esse número pode ser ainda maior. Gastos com auxílio-paletó, auxílio-combustível, auxílio-moradia, precatórios com alimentação, terceirizados, prestadores de serviços por meio de contrato com organização social e até pensões e aposentadorias podem ter ficado de fora desses valores.
“O Governador Ricardo Coutinho vem agindo de forma irresponsável com o dinheiro público. A Paraíba não pode se dar ao luxo de gastar tanto com pessoal, enquanto a população carece de obras estruturantes. Não vamos nos calar diante de mais esse absurdo e vamos cobrar das autoridades responsáveis as punições devidas”, comentou.
Assessoria
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