Nego de Guri e Amarildo já tinham sido cassados no final de janeiro, também pela prática de abuso de poder econômico e político durante as eleições municipais de 2016. A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) foi protocolada pela coligação adversária, que teve Wenceslau Souza Marques (PDT), como candidato a prefeito.
Assim como na primeira decisão, o juiz Gustavo Guimarães, ao julgar procedente a Aije determinou além da cassação dos diplomas dos eleitos, a decretação da inelegibilidade por oito e aplicação de multa, a realização de novas eleições no município, após o trânsito em julgado dos recursos.
A exemplo do que ocorreu na primeira condenação, os advogados que atuam do prefeito e do vice, vão recorrer da decisão no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba.
Na primeira Aije, cuja sentença do magistrado foi publicada em 31 de janeiro, o prefeito e o vice tiveram os mandatos cassados acusados de várias irregularidades na época da campanha eleitoral de 2016, dentre eles a distribuição de material de construção e de sacos de cimento; contratação ilegal de servidores públicos às vésperas das eleições; construção de açudes com máquinas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em fazendas de eleitores.
Tanto na primeira, quanto nesta segunda, que foi disponibilizada na tarde de ontem, os gestores não serão afastados de imediato, devido a necessidade do esgotamento das instâncias recursais, ou seja, só haverá a decretação da vacância dos cargos e a convocação de novas eleições, após o trânsito e julgado das ações. O candidato Wenceslau Marques, candidato adversário e autor das ações, perdeu as eleições por 200 votos.
Portal Correio
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