Após mais de sete horas de reunião no Palácio do Planalto, governo e caminhoneiros chegam a acordo e movimento terá trégua de 15 dias, mas categoria diz que movimento continua na Paraíba.A reunião foi tensa e o presidente da Associação Brasileira de Caminhoneiros (ABCAM), José da Fonseca Lopes, saiu antes do fim, reiterando que os cerca de 700 mil caminhoneiros representados pela entidade não vão deixar as rodovias enquanto o projeto de lei que reduz Pis/Cofins sobre o diesel não for aprovado e sancionado. A União Nacional dos Caminhoneiros também não assinou o acordo.
Para fechar o acordo, o governo propôs manter a redução de 10% no valor do diesel pelos próximos 30 dias (15 a mais que o anunciado pela Petrobras), deixando a gasolina e o etanol de fora. A diferença será compensada pelo Tesouro. O custo de arcar com o congelamento de preços para o Tesouro será da ordem de R$ 350 milhões. Além disso, assegura periodicidade mínima de 30 dias para reajuste do preço do diesel na refinaria, também com compensação por parte da união à estatal. O anúncio foi feito pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, durante coletiva. No final, ele fez um apelo aos caminhoneiros para que voltem ao trabalho.
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