Romero disse. O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), disse que, durante o encontro que teve com o senador José Maranhão (MDB), na semana passada, o senador teria lhe afirmado que podia votar no tucano, caso o prefeito fosse candidato ao governo do estado.
Maranhão ‘desdisse’. Pré-candidato ao governo do estado, o senador não titubeou ao ser questionado sobre a declaração de Romero. Maranhão afirmou que o tema não foi tocado na reunião e garantiu que não havia prometido apoio ao prefeito de Campina Grande nas eleições.
Maranhão remendou. Dada a repercussão de sua fala e depois de ouvir que Romero Rodrigues também admitia votar nele para o governo, o senador tratou logo de refazer a declaração e afirmar que houve um mal entendido. “Quem admite ser votado, também admite votar”, disse Zé.
Estratégia? Enquanto Ricardo Coutinho anda poupando a gestão de Maranhão ao criticar as gestões anteriores, Maranhão se recusa a avaliar a gestão do socialista. Eles não retornaram a falar bem um do outro, mas também não falam mal do governo do outro, evitando arestas políticas.
Como assim? Se recusando a falar de política ontem, o governador defendeu a renovação do ciclo administrativo de sua gestão, detonou o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD), e ainda disparou contra o senador Cássio Cunha Lima (PSDB). Imagina quando ele quiser falar sobre o tema.
Palácio do Planalto. A agenda do presidente Michel Temer contou com apenas um ponto de pauta política ontem: um encontro com o senador paraibano Raimundo Lira. Lira é líder da bancada do MDB no Senado e o presidente quis tratar sobre as demandas do governo e Lira de demandas da PB.
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