Mandados estão sendo cumpridos nos fóruns e residências de Sousa e Patos. Foram presos um advogado e um servidor público do Fórum de Sousa, acusados de participarem de desvio de dinheiro público e peculato. O esquema desviou das contas judiciais do Estado e municípios cerca de R$ 1,5 milhão.
Os presos foram encaminhados a Delegacia de Sousa, onde aguardam audiência de custódia. Os próximos passos da operação serão definidos pelo que for apurado de todo o material que foi coletado com as apreensões realizadas nesta quarta-feira (9). Os presos foram encaminhados a Delegacia de Sousa, e aguardam audiência de custódia.
A Operação denominada Al-Barã tem o objetivo de cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão tanto nas duas cidades do Sertão. Os mandados estão sendo cumpridos nos fóruns e residências dessas cidades. Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, João Alves o esquema acontecia da seguinte forma: “Um funcionário do Fórum em conjunto com advogados preparava um alvará juidicial para liberar uma quantia em dinheiro para pessoas, ele então falsificava a assinatura dos juízes e o advogado ia ao banco com o alvará e sacava o dinheiro”.
Os saques variavam de R$ 5 mil a R$ 100 mil. “Foram muitos alvarás expedidos. O último falsificou a assinatura de uma juíza, e como ela era nova, o banco teve dúvida a respeito da assinatura, ligou para ela que constatou que a assinatura era falsa. Aí foi requisitado apoio da Polícia, que fez a investigação e instalou a operação”, informou o delegado.
‘Al-Barã’
O termo ‘Al-Barã’ tem origem árabe e deu origem à palavra buscar mandado. Todo o material apreendido será encaminhado para a sede da 19a Delegacia Seccional, em Sousa.
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